O Google Trends é uma ferramenta do Google que disponibiliza os assuntos e palavras-chave mais pesquisados pelos usuários.
As informações disponíveis na ferramenta são geradas diretamente pela base de dados do Google, o mecanismo de busca mais utilizado em todo o mundo, com 92,19% de domínio no mercado.
O recurso funciona, na prática, como uma grande enciclopédia de tudo o que é mais pesquisado na Internet como as palavras-chave, as regiões em que determinado termo se destaca, dúvidas mais comuns entre os usuários, tendências de marketing, entre outros.
Anualmente, a empresa divulga o relatório que apresenta os resultados dos termos mais buscados na plataforma.
Entre as curiosidades na busca, como "Por que o WhatsApp parou de funcionar hoje?" ou "O que é Shallow Now?" configuram também, na categoria "como fazer" o questionamento "Como fazer que as pessoas gostem de mim?"
Este resultado faz-nos pensar sobre dois aspectos que norteiam as relações humanas nos ambientes virtuais:
- O primeiro aspecto diz respeito ao espaço simbólico de referência que o ambiente virtual tem ocupado em nossas vidas. Levar tal tipo de conflito pessoal para um banco de pesquisa no qual não se terá garantia dos conteúdos elencados, aprofunda a vulnerabilidade do indivíduo com relação à informação e ao tipo de conteúdo no qual estará exposto;
- O segundo aspecto diz respeito às relações humanas e à bagagem de valores que carregam. O relatório do Google Trends apresenta um extrato do que de fato temos praticado na vida real. A busca por aceitação expõe duas vertentes desta problemática: as questões ligadas à (não) representatividade geradas pelos meios de comunicação de massa e o desenvolvimento da capacidade de "compreender e de se colocar no lugar do outro".
Precisamos compreender o ambiente virtual de maneira crítica e consciente, ao mesmo tempo que devemos avançar na qualidade das relações humanas.
Precisamos, também, redefinir alguns conceitos da contemporaneidade: ambiente de navegação virtual não é fonte de referência e sim, de pesquisa.
Acesse, no link abaixo, o relatório da pesquisa:
Confira, nas imagens abaixo, os gráficos publicados no relatório: