Campanha de Solidariedade
A Campanha de Solidariedade, tradicionalmente promovida em nosso Colégio, teve início em 24 de maio e busca arrecadar doações até 17 de junho.
A Campanha tem como objetivo a mobilização da comunidade escolar visando a formação humanitária pautada pelos valores morais e éticos.
A ação social busca beneficiar duas instituições: Aldeias Infantis S.O.S Brasil e o Lar Maria de Lourdes.
Contribuindo para a cidadania
O exercício da cidadania é importante para que os alunos compreendam outras realidades existentes em nossa sociedade, desenvolvendo caráter crítico e responsável perante suas atitudes no mundo.
Através da mobilização, espera-se não só contribuir com as Instituições mas, principalmente, fortalecer a participação social de nossa comunidade escolar e incentivá-los a uma atuação crítica com relação aos direitos e deveres da sociedade civil.
Participação das famílias
É imprescindível o apoio das famílias para o sucesso da campanha, inclusive com o envolvimento e participação de outros segmentos escolares que não estão diretamente envolvidos. Somente através da valorização e incentivo ao ato de doação é que os valores subentendidos ao gesto passam a ter significado e importância para os alunos.
Compartilhar a cidadania
Este ano, o Colégio disponibilizou arquivos digitais para a divulgação da Campanha em redes sociais. Esta estratégia, além de ampliar as possibilidades de arrecadação, visa incentivá-los ao engajamento frente ao desafio da construção de um mundo melhor.
Abaixo, os links para download dos arquivos digitais:
Sem repasse do Governo, Lar Maria de Lourdes corre o risco de fechar
Os moradores do Lar Maria de Lourdes, que abriga portadores de deficiências físicas e mentais como hidrocefalia e autismo — a maioria abandonados pela família — correm o risco de não ter mais onde morar. Localizado na Taquara, em Jacarepaguá, o abrigo ainda não recebeu nenhum repasse de verbas do estado este ano e está com dificuldades para pagar contas de luz, água e gastos com a equipe de 35 funcionários que atende hoje 14 crianças e 23 adultos.
Maria Isabel Peixoto, 72 anos, fundadora do Lar, diz que só fechou as contas este mês porque pediu ajuda financeira a outros doadores:
— Estou chegando ao fundo do poço e não vejo perspectiva do governo estadual.
O único repasse em dia é o da prefeitura, no valor de R$ 40 mil mensais, segundo Maria Isabel. O convênio com o estado prevê outros R$ 60 mil mensais da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) e da Secretaria Estadual de Saúde, mas a última parcela foi paga em dezembro.
Destino incerto
Segundo Maria Isabel, o Lar recebe muitas doações de alimentos, medicamentos e roupas, mas a maior dificuldade, no momento, é de pagar as contas.
— Meus meninos são na maior parte abandonados pelos familiares de baixa renda ou que estão em situação de risco pessoal ou social. Tem jovens que estão conosco desde o início. Viramos uma família — conta.
Leonardo Barcelos, 23 anos e morador do Lar há 7, tem uma doença genética que começou a se manifestar ainda cedo. Aos 11 anos, ele parou de andar. Sonhando ser cantor e com músicas gravadas em estúdio, ele destaca a importância do abrigo:
— O aprendizado de vida que tive aqui não vou ter em lugar nenhum. Vi aqui pessoas com dificuldades maiores que as minhas, mas que conseguiam sorrir. Isso me motiva a viver melhor.
Em nota, a Secretaria de Assistência Social e Direito Humanos, responsável pela FIA, informou que o secretário Paulo Melo já fez o pedido dos repasses, “em caráter de urgência”, à Secretaria de Fazenda que, por sua vez, respondeu que está “concentrando esforços na geração de receitas extraordinárias” para cumprir os compromissos financeiros e que os pagamentos serão efetuados o mais rápido possível, de acordo com a disponibilidade de recursos em caixa.
Já a Secretaria de Estado de Saúde esclareceu que apoia a FIA, mas fez a descentralização dos recursos.
Fonte: Jornal Extra em 24 de maio de 2016