Saiba como prevenir e tratar alergias respiratórias dos seus filhos

De acordo com uma estatística mundial feita pelo ISAAC (International Study of Asthma and Allergies in childhood), o número de crianças alérgicas cresceu nos últimos dez anos. 'O aumento da poluição nas grandes cidades, o início na escola mais cedo das crianças e até o consumo de produtos com agrotóxicos são alguns dos motivos para esse crescimento', diz Patrícia.
Mas os fatores ambientais não são os grandes vilões da história. A genética, sim, é a principal responsável pela doença: se os pais forem alérgicos, há mais de 50% de chance de o filho também desenvolver algum tipo. 'A alergia respiratória é a sensibilidade que o organismo tem a uma determinada substância, que pode ser inofensiva para outra pessoa', diz Yara Fiks, pneumologista do Hospital São Luiz. Enquanto para alguns ter um animal de estimação não é problema, para outros é preciso ficar longe deles.
Se você tem um histórico de alergia na família e fica se perguntando se o filho que ainda não manifestou sintomas poderá desenvolvê-la no futuro, a resposta é sim. 'A criança já nasce com a alergia, mas a primeira crise pode acontecer só aos 8 anos, por exemplo', afirma Patrícia. Muitas vezes o desencadear da doença é mais demorado porque os ambientes que a criança freqüentava não tinham fatores estimulantes.
As alergias não têm cura, portanto tratar a doença de maneira correta é a melhor forma de enfrentar o problema. Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores são as chances de a criança não precisar de medicamentos quando adulta. E vale investigar outros tipos de alergias respiratórias quando uma se apresenta. Segundo a pneumologista Yara, geralmente asmáticos têm rinite e 40% de crianças com rinite apresentam episódios de asma. 'Trate a alergia e viva feliz', diz.
Sintomas | |||
Rinite alérgica - coriza, coceira e obstrução nasal e espirros freqüentes. Isso porque a alergia atingiu as vias aéreas superiores (no nariz) |
Tratamento e prevenção | |||
O tratamento ideal é descobrir as causas que provocam as crises e ficar longe delas. Há testes, como coletas de sangue e na pele, que ajudam a descobrir a que a criança é alérgica. Mas os resultados nem sempre são eficazes. O acompanhamento médico e o uso dos medicamentos vão ajudar a prevenir e a controlar os sintomas. Mas os pais podem dar uma ajuda e afastar fatores ambientais que desencadeiam as crises alérgicas. Veja algumas dicas - Deixe a casa arejada para receber o sol da manhã; |
Fonte: Revista Crescer