Semana da Criança
Para celebrar a infância, retomamos uma pesquisa realizada em 2012 pela Sociedade Brasileira de Pediatria e o Instituto Datafolha. Foram ouvidas 1.525 crianças de 4 a 10 anos, de todas as classes econômicas, de 131 municípios de todo o País. O estudo, inédito no Brasil, explorou o estado emocional de meninos e meninas com relação à família, ao futuro, às brincadeiras e à escola.
A pesquisa apresenta dados relevantes quanto às necessidades e desejos da infância.
Relacionamos os principais resultados abaixo.Confira:
Abaixo, seguem as ponderações realizadas pela SBP com base na pesquisa:
- O principal é o carinho;
- O que faz a criança feliz não é o brinquedo, é brincar, é conviver com a família e amigos. Os pequenos não são consumistas;
- O núcleo familiar proporciona sensações alegres e prazerosas;
- Fica clara a grande importância dada pelas crianças ao convívio - tão decisivo para o seu desenvolvimento emocional e cognitivo -, não apenas com a família nuclear, mas também a “estendida”;
- Criança gosta de estar com criança. Até, por isso, fica tão feliz no aniversário;
- A convivência deve ser incentivada;
- As brincadeiras tradicionais trazem mais alegria;
- Apesar da forte presença da TV e dos eletrônicos, em geral, as brincadeiras tradicionais, ainda trazem mais alegria do que as propostas mais atuais de diversão/lazer. É importante incentivá-las;
- Brincadeiras de rua, apesar das limitações impostas pela violência urbana, e mesmo que não praticadas, estão em primeiro lugar no desejo das crianças;
- Em geral, a criança se volta para o brinquedo eletrônico quando está sozinha. Mas se for oferecida uma alternativa, prefere;
- Os eletrônicos entram na vida da criança muito cedo e ganham espaço excessivo quando faltam alternativas. Os pequenos acabam se acostumando, adquirindo o hábito;
- É preciso oferecer outras experiências, criar mecanismos para que possam fazer atividades apropriadas à faixa etária;
- É muito importante que as crianças, desde pequenas, sejam incentivadas à pratica esportiva e demais bons hábitos;
- Atividades individuais são um pouco mais comuns (85%) que as sociais (74%)- mas essa última deve também ser incentivada, pois criam sentido de sociedade, compartilhamento, ganhar e perder e respeitar. Essas características surgem para as pessoas no seu crescimento e desenvolvimento através das brincadeiras;
- O futuro é bem-vindo, pois, as crianças brasileiras têm uma imagem de si mesmas, atual e futura, muito boa e com confiança.