Por que férias?

Por que férias?

10 de dezembro de 2015
por Amanda Cordeiro Ribeiro -
Colégio Recanto - Rio de Janeiro, RJ


Nossas tão desejadas férias, que do latim vem de feriae (dias que os romanos não 
 
trabalham); vacation em inglês vem de vacationem (lazer ou folga de trabalho) ou vacare 
 
(vazio, livre); estão praticamente batendo em nossa porta e com elas várias expectativas 
 
criadas ao longo de todo ano letivo. Com a aproximação delas, surge a típica pergunta; “O 
 
que fazer?”.

Nossas tão desejadas férias, que do latim vem de feriae (dias que os romanos não trabalham); vacation em inglês vem de vacationem (lazer ou folga de trabalho) ou vacare (vazio, livre); estão praticamente batendo em nossa porta e com elas várias expectativas criadas ao longo de todo ano letivo. Com a aproximação delas, surge a típica pergunta; “O que fazer?”.

Sem dúvida alguma a melhor opção é descansar e recarregar as baterias. Mas qual a importância deste descanso para as crianças?

 

Experiências novas aumentam e muito a criatividade, a capacidade de resolver e enfrentar situações, a capacidade de escolha, desenvolvendo assim o uso da memória. Escolher um filme no cinema e concentrar-se em sua história, o sabor de um sorvete, enfrentar e superar o medo em um brinquedo desafiador no parque de diversões, juntar os amigos para um filminho em casa, bater papo, organizar sua viagem, entre outras atividades ligadas às férias; são, sem dúvida, meios de aprendizagem informal altamente relevantes na vida do cidadão, porque vivenciando, o indivíduo aprende e nunca mais esquece.

O lazer transforma-se em terapia, propicia ao ser humano a possibilidade de vivenciar novas experiências, fazer novos amigos, conhecer e explorar novos lugares o que, com certeza, aumenta a capacidade intelectual do indivíduo... Esse aprendizado matemático, social e intelectual é carregado para sua vida prática, tornando a criança um indivíduo aberto às novas experiências e aprendizagens sem nenhuma ou pouca resistência a situações adversas.

Ao retornar aos estudos, depois de algum tempo fora dos compromissos formais, o indivíduo consegue aprender e assimilar com muito mais facilidade. Sente-se motivado e com isso, torna-se cada vez mais receptivo às novas práticas de estudo.

Afinal, para que serve o que se aprende na escola senão para nos preparar para a vida e nos dar condição de alçarmos voos cada vez maiores, sem medo de nos arriscarmos e ousarmos diante de novas experiências?

Aquele que aprende com a vida, além da escola, que divide sabiamente seu tempo entre os estudos e o lazer, tem muito mais chance de ser bem sucedido em sua vida, ser mais realizado como profissional e como ser humano. Esse sim, com toda certeza, não terá a sua subjetividade sequestrada.


Compartilhe:
Facebook Tweet