Dia Mundial da Luta Contra a Aids.

Dia Mundial da Luta Contra a Aids.

3 de dezembro de 2015
por Amanda Cordeiro Ribeiro -
Colégio Recanto - Rio de Janeiro, RJ


O dia 1° de dezembro é o Dia Mundial de Combate à AIDS (Acquired Immune Deficiency Syndrome), a quarta doença que mais causa morte no mundo.

A AIDS é uma doença que ataca o sistema imunológico do homem, permitindo que seu organismo fique fragilizado e vulnerável à outras doenças.

O vírus responsável pela doença é o HIV (vírus humano da imunodeficiência) e as formas de contágio são através de uso compartilhado de seringas, alicates de unha, instrumentos não esterilizados que furam e cortam, gravidez de mulheres infectadas e, principalmente, relações sexuais.

Instituído no final da década de 80, o dia 1º de dezembro une pessoas do mundo todo a fim de fazer um manifesto de conscientização sobre a doença e seus maiores problemas.

 

HIV triplica em jovens do sexo masculino

 

No Dia Mundial de Combate à AIDS, a Secretaria Municipal de Saúde da Cidade de São Paulo apresentou dados que comprovam que o número de casos positivos para o HIV triplicou em jovens do sexo masculino, entre 15 a 19 anos, nos últimos 10 anos. Importante salientar que, neste mesmo período, houve uma queda de 22% de novos casos em outras faixas etárias. Acredita-se que esta tendência também esteja ocorrendo em outras cidades do Brasil.

Os dados demonstram que o vírus continua em circulação e que estes jovens desconhecem mecanismos de prevenção ou profilaxia. A doença, que foi epidemia na década de 80, infelizmente, não categorizou-se como uma remota possibilidade. 

Apesar dos portadores atualmente conviverem com o vírus mantendo suas vidas produtivas e até certo ponto, com qualidade, os efeitos colaterais desagradáveis dos antivirais devem ser considerados para a conscientização dos jovens:

“Este é um fenômeno geracional que tem nos preocupado. Vários podem ser os fatores que levam a esse crescimento. Trata-se de uma geração muito mais liberal do que a anterior em relação às questões sexuais. Além disso, é uma geração que não viveu o auge da epidemia de AIDS nos anos 80, quando muitos ídolos da juventude morreram de forma dramática”, avaliou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais,do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.

 

 

 

 

 

Fonte: http://www.aids.gov.br/noticia/2015/brasil-registra-queda-na-taxas-de-deteccao-e-de-mortalidade-por-aids# http://g1.globo.com/bemestar/blog/doutora-ana-responde/post/um-alerta-hiv-triplica-em-jovens-do-sexo-masculino.html

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