Independência do Brasil

Independência do Brasil

29 de julho de 2016
por Amanda Cordeiro Ribeiro -
Colégio Recanto - Rio de Janeiro, RJ


Em 7 de setembro de 1822, o Brasil passou da condição de Colônia de Portugal à condição de Império. O contexto e as implicações que o fato tem em nossa História são amplamente discutidos em sala de aula em nosso Colégio.

Mas, vale chamarmos atenção para um dos principais significados do estudo da História do Brasil que é a compreensão da formação estrutural da nossa sociedade.

E, para isto, faz necessário acrescentar à nossa percepção fatos e curiosidades que vão além dos livros de História e do discurso institucionalizado para que possamos ampliar a visão sobre nossa sociedade e construirmos um conhecimento imparcial e crítico no qual possamos fundamentar nossa memória.

Por isso, enumeramos alguns fatos curiosos sobre a Independência do Brasil para ampliar a análise desse cenário. Confira:

- Para começar, a obra que retrata o ato da independência do Brasil foi pintado em 1888, em Florença, na Itália. Pedro Américo, autor do quadro Independência ou Morte nem mesmo era nascido em 1822 e fez a obra sob encomenda da Corte Portuguesa.

– O quadro mede 7,60 metros por 4,15 metros. A tela tem 66 m² e está em exibição no Museu Nacional de Belas-Artes do Rio de Janeiro. Levou 26 meses para ser finalizado.

- A bandeira do Império também é outra curiosidade. Criada por  Jean-Baptiste Debret a bandeira foi instituída em 18 de setembro e vigorou somente até 1º de dezembro de 1822. Em 1 de dezembro de 1822, através de um decreto, Dom Pedro I fez algumas modificações na primeira versão da bandeira imperial que perdurou até 1870.

- As cores verde e amarela haviam sido as inicialmente propostas em 1821, pelo deputado Manuel Gonçalves de Miranda, às Cortes Constituintes Portuguesas, para o novo laço nacional do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Estas cores haviam sido preteridas por serem consideradas cores maçônicas, tendo a Corte preferido as cores azul e branca.

– Segundo alguns pesquisadores, D. Pedro estaria na casa de sua amante, a Marquesa de Santos, quando recebeu a carta de sua esposa, a Imperatriz Leopoldina, alertando-o sobre o golpe pretendido por Portugal. Na madrugada de 7 de setembro de 1822, ele inicia sua viagem de volta para São Paulo. Acredita-se que por isso, não poderia estar com uma grande comitiva e nem usando traje oficial, conforme retratado no quadro.

- D. Pedro não estava viajando a cavalo. Para viagens longas, utiliza-se o burro, animal mais apropriado para subir a Serra do Mar.

– O Brasil pagou 2 milhões de libras a Portugal pela Independência. D. Pedro não pediu nenhuma possessão portuguesa – caso de Angola, na África, cuja elite quis fazer parte do Império do Brasil para facilitar o tráfico de escravos.

– Ao entrar em São Paulo, a comitiva passou pelo Caminho Lavapés  um pequeno córrego que fazia a divisa entre a zona rural e a cidade. Ali os recém chegados a cidade podiam lavar seus pés, normalmente sujos e cansados das longas viagens. Hoje, o local chama-se Rua dos Lavapés.

– O grito não aconteceu às margens do riacho do Ipiranga, como sugere o quadro e a letra do Hino Nacional. O príncipe bradou o seu célebre grito no alto da colina próxima ao riacho.

– A Casa do Grito, que também aparece no quadro, é uma das atrações do Parque da Independência, em São Paulo. Feita em taipa, ela foi habitada pela família Tavares de Oliveira, a partir de 1911. Em 1936, a família acabou desapropriada pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

 

Acesse o jogo de tabuleiro virtual da Independência no link abaixo:

Jogo de tabuleiro da Independência

 

Fonte: http://www.ebc.com.br/infantil/verde-amarelo/2012/09/curiosidades-sobre-o-grito-do-ipiranga http://www.historiadigital.org/curiosidades/10-curiosidades-sobre-a-independencia-do-brasil/

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