Os problemas da radioatividade e a saúde

Os problemas da radioatividade e a saúde

30 de março de 2011
por Daniel Vitor Ferreira Noleto -
Colégio Recanto - Rio de Janeiro, RJ


Professores Daniel Vitor Noleto e Moacyr Neto

 

Além da destruição, grande número de mortos, desaparecidos e desabrigados, o terremoto seguido por tsunami que ocorreu no Japão no dia 11 de março deste ano, também trouxe uma ameaça nuclear. A usina nuclear de Fukushima, cidade fortemente atingida pelo tsunami, foi parcialmente destruída pela onda, como consequência, um dos reatores ficou na eminência de uma explosão.

No momento, a situação ainda é delicada e o país está em alerta máximo. O governo japonês afirma ter detectado radiação em algumas verduras, na água e no solo da região. Mas, afinal, qual é o problema com a radiação?

Os problemas são os diversos males que a exposição à radiação pode causar. Em níveis moderados de radiação, é possível ocorrer dores de cabeça, febre, diarreia, náuseas e vômito. Em altos níveis, essa exposição pode causar problemas maiores e danos fatais a determinados órgãos. Isso acontece porque as bases nitrogenadas do DNA das células podem ser modificadas durante o processo de multiplicação celular (mitose). Esta alteração pode levar ao mau funcionamento ou, até mesmo, a falência de órgãos.

Existem diferentes elementos químicos utilizados nas usinas nucleares. A longo prazo o iodo radioativo pode levar ao câncer. Neste caso, as crianças são mais vulneráveis, pois apresentam maior taxa de mitose devido ao desenvolvimento e crescimento do corpo. Assim, as células radioativas multiplicam-se mais rapidamente. Outros elementos radioativos, como césio, urânio e plutônio não prejudicam diretamente um órgão, mas também podem levar a mutações no DNA das células. Já o nitrogênio radioativo e o argônio não apresentam riscos à saúde.

No momento, nossa preocupação é com os habitantes do Japão, pois segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o vazamento foi classificado como nível 4, o que significa incidente com consequências locais. Assim, por ora, a radiação do Japão não é um problema que pode afetar outras partes do mundo.

 

 

 

 

 


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