TSUNAMI - o caso do Japão

TSUNAMI - o caso do Japão

22 de março de 2011
por Ricardo Abrate Luigi Junior -
Colégio Recanto - Rio de Janeiro, RJ


Professores Luiz Antônio Freire, Ricardo Luigi & Charles Pennaforte

 

esquema tsunami

 

Nos últimos tempos, temos sido bombardeados com inúmeras informações sobre ações de fenômenos da natureza sobre o meio ambiente. O tsunami ocorrido no Japão é o exemplo mais recente desse caso.

 

  

 

 

Tsunami é um termo japonês que significa “onda de porto” (tsu = porto e nami = onda). Conhecido fora do Japão como maremoto, consiste em uma onda ou uma sucessão de ondas gigantescas, formadas em decorrência de uma atividade sísmica (terremoto ou uma alguma atividade vulcânica gerada no fundo do mar). A nossa crosta terrestre é formada por placas tectônicas que tornam nossa crosta terrestre fragmentada. A pressão do magma sobre a crosta (litosfera) libera energia, podendo produzir, entre outras ações, terremotos e vulcanismo.

 

 

 

O que a natureza constrói, não necessariamente é bom para os seres humanos imediatamente, porque sua dinâmica temporal é outra, a natureza tem o seu tempo, e nós temos o nosso. O problema não está na ocorrência desses eventos, e muito menos em sua intensidade, mas em um número cada vez maior de pessoas que são atingidas pelas chamadas “catástrofes naturais”.

 
Em razão de nossa necessidade, nós, seres humanos, ocupamos áreas que não deveriam ser ocupadas de forma tão exagerada. Tivesse acontecido em outro lugar que não no Japão, os efeitos do tsunami seriam ainda mais devastadores. O Japão, país mais preparado para os desastres naturais, com construções mais consistentes e população mais ordenada, ainda conseguiu mitigar consideravelmente os efeitos dessa tragédia.
Para que desastres como esse não se repitam, deve-se ter mais cuidado com as áreas que ocupamos. O grande problema no Japão não está na destruição em si, mas com o que foi destruído (além das perdas humanas). Será que ainda merecemos usinas termonucleares, refinarias de petróleo, que de maneira clara, ainda destroem o meio ambiente? Ou poderemos, apesar de abalados com inúmeras perdas, repensar em uma maneira mais inteligente de ocupar os espaços desta terra única?

 


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