Solidariedade tem que ser rotina
Em meio ao caos gerado pela Primeira Guerra Mundial, um experimento viraria um ato que salva vidas: a transfusão de sangue. A primeira transfusão de sangue aconteceu na Batalha de Cambrai, França, com sangue armazenado por 26 dias, no ano de 1918.
O mundo percebeu a necessidade do desenvolvimento de bancos de sangue para minimizar os danos e consequências causadas por guerras e outras catástrofes. Em 1936, surge em Barcelona, o primeiro banco de sangue para atender às sequelas da Guerra Civil Espanhola.
O conceito ganhou corpo e expandiu-se durante e após a Segunda Guerra Mundial e, nestas perspectiva, nasceu o HEMORIO, em 1944, instituto especializado na coleta, estocagem e distribuição de sangue.
Atualmente, o HEMORIO, distribui sangue para 200 unidades de saúde, possui cerca 350 doadores por dia e trata cerca de 10 mil pacientes ativos. Tem importância fundamental para o sistema de saúde, não só pelo projetos de qualidade e Educação, mas também porque já contribuiu para salvar inúmeras vidas.
Apesar de tudo isso, o HEMORIO não consegue atuar de maneira plena, uma vez que as doações regulares somam apenas 1,9% das necessidades do banco de sangue. Segundo o Ministério da Saúde, doações regulares deveriam girar em torno de 3% para que pudessem atender toda à demanda.
"A população do Rio doa sangue em mobilizações grandes, mas não faz disso um hábito” – informa a Drª Naura Faria, chefe do Serviço de Atendimento ao Doador do HEMORIO.
Para ser doador de sangue basta estar de acordo com as informações abaixo e dirigir-se a um dos 20 postos de coleta espalhados pelo Rio