Verde para que te quero!

Verde para que te quero!

26 de agosto de 2015
por Amanda Cordeiro Ribeiro -
Colégio Recanto - Rio de Janeiro, RJ


A origem  

Por um inconveniente, surgiu o nome Greenpeace: ativistas planejaram a venda de broches para arrecadar fundos contra testes nucleares, realizados pelos Estados Unidos, no Alaska, mas as palavras de ordem, green e peace, não cabiam no acessório.
 
Uma junção de nomes de importância incontestável para o mundo, que teve início em 1971 e arrebata, até os dias de hoje, uma legião de indivíduos que desejam fazer a diferença por um planeta mais saudável e pacífico.
 
A organização ambientalista nunca teve sinal verde para atuar. Muitos foram os obstáculos, mas a obstinação e coragem despertou a atenção do planeta. A ilha do Alaska, onde foi o marco inicial da organização evitando os testes nucleares, virou, por exemplo, santuário de pássaros.

 

Legenda: Phyllis Cormack-1º barco de pesca do Greenpeace

 

O arco-íris

O símbolo do arco-íris, pintado no casco do mais famoso navio do Greenpeace foi escolhido para fazer alusão há um velho mito indígena:

 “Um dia a terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos nas correntezas dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris.”

 

Gestos que valem mais que palavras

O Greenpeace tem uma maneira inusitada, algumas vezes, irreverentes de nos colocar a refletir sobre nossas atitudes e comportamentos. Como, por exemplo, sua primeira ação no Brasil, em 1992, em protesto contra a instalação da usina nuclear de Angra, quando ativistas fixaram 800 cruzes no local, simbolizando o número de mortos no acidente de Chernobyl.

Sem dúvida nenhuma, foi uma manifestação que valeu mais que mil palavras de especialistas e Chefes de Estado, reunidos na Eco-92, cujo o grande objetivo era debater o conceito de desenvolvimento sustentável e moldar ações para a proteção do meio ambiente.

 

Legenda: Estreia Greenpeace no Brasil.(Reprodução:26.4.1992.Foto:Fernando Gabeira)

 

Valores:

O Greenpeace norteia-se pelos valores descritos abaixo:

  •  Independência

O Greenpeace é uma instituição sem fins lucrativos e independente, que não aceita doações de governo, empresas ou partidos políticos. Seu trabalho é integralmente financiado por milhões de colaboradores de todo o mundo. A independência econômica do Greenpeace garante transparência, liberdade de posicionamento e expressão, permitindo que assuma riscos e confronte alvos e comprometendo-se exclusivamente com os indivíduos e com a sociedade civil.

  •  Não violência

A não violência é requisito fundamental em todas as atividades que o Greenpeace promove. Ela está embutida em ações, palavras e na forma de atuação em geral – seja com governantes, empresários, outras instituições ou com a população.

  •  Confronto pacífico

O Greenpeace trabalha usando confrontos não-violentos e criativos para chamar a atenção do público para determinado problema ambiental, mostrando que essa postura é alternativa eficaz de comportamento. Todas as ações que desafiam empresas e governos a mudarem de atitude, pressionando-os a encontrar novas soluções para antigos problemas, são pacíficas.

  • Engajamento

Nós acreditamos que a mudança de atitudes individuais pode fazer uma grande diferença para o futuro do planeta. Juntos, nós podemos enfrentar os problemas e promover soluções. Um pequeno grupo de pessoas teve a iniciativa de agir e, assim, o Greenpeace surgiu. Nós incentivamos todos aqueles que se preocupam com o futuro a fazer o mesmo: a agir. Conectando milhões de pessoas que têm os mesmos valores ao redor do mundo, o poder de mudança torna-se global.

 

Como colaborar:

Existem quatro modalidades para colaborar com as causas da organização:

  •  Como colaborador mensal;
  •  Como ciberativista: assinando e compartilhando petições on-line, notícias, reportagens, vídeos e banners do Greenpeace em sua rede social ou blog;
  •  Como voluntário: doando seu talento e força de trabalho para contribuir com as causas verde;
  • Na mídia: através da veiculação das campanhas em veículos de comunicação.

Para saber mais, acesse: www.greenpeace.org/brasil/pt/

 


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