Vestibular 2018
No período em que o estudante não sai da frente dos livros e só fala em pontuação, simulado e candidato por vaga, é imprescindível ter alguém que ajude a pensar no futuro ou simplesmente dê um colo na hora do desespero. Mas muitos pais não têm consciência de como podem apoiar os estudantes.
Negligência ou cobrança demais? O comportamento dos pais pode ajudar ou atrapalhar um processo que, em geral, promove ansiedade para a grande maioria dos estudantes.
— Existe uma confusão entre apoiar e cobrar. Na maioria das vezes, os pais acham que só devem cobrar, dos seus filhos, que estudem. — ressalta a psicóloga clínica e orientadora profissional Mônica da Silva Justino.
Não dizer nada também pode trazer uma insegurança aos jovens. A psicóloga ressalta que é preciso manter o canal de conversa em casa para o estudante sentir o apoio e que pode tirar dúvidas.
A pscicopedagoga Priscila Leonel Pasqualini reforça que o companheirismo e a amizade devem reger os relacionamentos. É com essa troca de experiências que eles vão compreender melhor um ao outro. Nesses diálogos, vale se colocar no lugar do estudante, mas sem comparações do tipo “ eu passei no Vestibular, você tem que passar”, como complementa a psicóloga Mônica:
—Há grandes diferenças entre processos de seleção antigos e os atuais: desde a quantidade candidato/vaga, concorrência nacional e pontuação mínima. Além disso, o aluno do 3º ano do Ensino Médio vive uma cobrança social muito grande.
Para as especialistas, os pais devem se preocupar, antes de tudo, com a realização do estudante e depois, controlar a própria ansiedade.
Confira no infográfico abaixo, as dicas para os pais:
Confira as entrevistas com os vestibulandos 2016 sobre o 3º ano do Ensino Médio e os processos de admissão para Universidades:
Fonte: Diário Catarinense, 15 de agosto de 2012