A Teoria dos Seis Graus de Separação
O mundo pode ser pequeno, não necessariamente é.
A contínua "onda" das redes sociais virtuais (Facebook, Twitter, Orkut, LinkedIn, etc.) traz à tona novamente a "teoria dos seis graus de separação". Esse é o nome como ficou popularmente conhecida a teoria do "mundo pequeno" (small world), elaborada pelo psicólogo americano (ianque) Stanley Milgran em 1967.
O cientista confirmou a hipótese ao pedir a um grupo de voluntários dos estados norte-americanos de Nebraska e Kansas que tentassem fazer com que um livro chegasse a uma pessoa desconhecida em Massachussetts usando uma rede de contatos. Os famosos seis graus, na verdade, foram a média entre o número máximo (10) e o número
mínimo (2) de pessoas utilizadas como "contato" para se chegar ao alvo pretendido.
"Uma outra possível origem da teoria, também antiga, parece ter sido bolada pelo inventor do telégrafo Guglielmo Marconi. Segundo a linha do Marconi, o planeta poderia ser interligado por um telégrafo sem fio e uma pessoa conectava outra por no máximo 6 indivíduos, já que a média dos experimentos dele ficava em torno
de 5,83." (extraído de http://fulyra.zip.net)
O fato é que o assunto, inicialmente uma "curiosidade" que motivou e deu nome a filmes e peças de teatro, foi mais uma vez testado cientificamente. Reportagem publicada pela agência de notícia Reuters em 07/08/2003 (http://noticias.uol.com.br/inter/reuters/2003/08/07/ult27u37492.jhtm) aponta que na ocasião foi divulgado na revista Science o resultado de um experimento realizado por pesquisadores da Universidade de Columbia que comprova a tese. Sessenta e um mil usuários da INTERNET de 166 países foram convidados a contatar uma de uma lista de dezoito pessoas. Em média foi necessário de 5 a 7 conexões para se chegar ao destino desejado.
Toda essa história traz novo ânimo às discussões sobre a possível "aldeia global" que cada vez mais se consolidaria no planeta!
O fato é que o mundo pode ser grande ou pequeno, dependendo das escolhas que se faz ou dos contatos que se têm (as escolhas que podem ser feitas).
(Ricardo Luigi)